O Secretário do Comércio e Hotelaria de Cabinda, João Macaia Tati, afirmou não existir na cidade de Cabinda nenhuma unidade hoteleira em construção com 600 quartos para inaugurar a 1 de Julho próximo, anunciou hoje a agência Angop.
Segundo a Angop, João Macaia Tati, reagiu assim sábado em conferência de imprensa à notícia publicada quinta-feira pelo “Jornal de Angola”, que citava a agência Lusa, dando conta da existência em Cabinda de uma unidade hoteleira, a ser inaugurada a 1 de Julho, com 600 quartos, piscinas, campos de jogos e ténis, a três quilómetros da base de Malongo.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!“Quero aqui afirmar, como responsável pela área de hotelaria e comércio, que não existe nenhuma unidade em Cabinda desta dimensão. E se existe nunca fomos contactados como entidade que regula e licencia esta actividade”, declarou o secretário provincial.
Macaia Tati informou que o município sede de Cabinda conta com oito hotéis e a maior unidade é a do Chiazi, com 132 quartos.
A agência portuguesa Lusa noticiou quarta-feira que o Thomson Group International (TGI), em parceria com empresários angolanos, vai inaugurar a 1 de julho próximo, em Cabinda, o maior hotel de Angola, com 600 quartos.
Citando Alexander Thomson-Payan, presidente e fundador da norte-americana TGI, a Lusa indicou que o investimento ronda os 50 milhões de dólares e que a unidade hoteleira está integrada num complexo de 52 metros quadrados, albergando zonas para escritórios, com 16 edifícios, incluindo armazéns.
O empreendimento, a cerca de três quilómetros da base militar de Malongo e situado na costa a norte da cidade de Cabinda, conta também com vários equipamentos de lazer, como ginásios, campos de basquetebol, voleibol e de futebol de praia, segurança 24 horas/dia, restaurantes, centros de entretenimento, piscinas, centro de saúde – precisou a agência.
De acordo com a Lusa, Alexander Thomson-Payan falou à agência à margem da conferência Angola Oil & Gas 2019, iniciada terça-feira no Centro de Convenções de Talatona.
“Trata-se de um ‘campus de acomodação’, uma ‘vila industrial’, que contará com o maior hotel em Angola”, disse Thompson-Payan à Lusa, indicando que o investimento em Cabinda, que contou com o apoio financeiro de um fundo de investimento norte-americano, foi concluído em parceria com a Exception Service and Suply Angola (ESS Angola) e os empresários angolanos Hélder Kiala e Carlos Fernandes.