Habitação “não pode ficar dependente” de dividendos de qualquer banco

1.º Congresso Internacional de Habitação Pública decorreu no concelho de Oeiras

https://www.portugal.gov.pt/pt/gc24/primeiro-ministro

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O primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro, que disputa o lugar em eleições legislativas antecipadas, marcadas para 18 de Maio próximo, declarou em Lisboa que a habitação não pode ficar dependente de dividendos de uma entidade bancária.

Luís Montenegro respondia assim ao líder do PS, Pedro Nuno Santos, que no âmbito da campanha eleitoral, usar parte dos lucros da Caixa Geral de Depósitos (CGD) para as autarquias construírem casas.

Num discurso diante do 1.º Congresso Internacional de Habitação Pública, que decorreu até sexta-feira 11/04 no concelho de Oeiras, o primeiro-ministro português deixou uma crítica implícita à proposta do líder socialista.

Luís Montenegro referiu que o Governo está a assegurar financiamento para dez anos e que é isso que um Executivo deve fazer, seja ele qual for e para os mandatos seguintes.

Do lado do arrendamento, o primeiro-ministro defendeu um estímulo ao mercado e que não se pode impor aos promotores um modelo contra a sua vontade.

Luís Montenegro reafirmou que o atual Governo quer construir 59 mil novas habitações públicas até ao final de 2030, no âmbito do PRR, e admite querer ir mais longe.

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