O Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmou, a 28 de novembro, que o produto interno bruto (PIB) de Portugal cresceu 2,4% face ao período homólogo e 0,8%, comparativamente ao segundo trimestre deste ano.

Em cadeia, o INE indica que tanto o consumo das famílias como o investimento cresceram mais depressa, com “saltos” de 1,2% e 3,3%, respetivamente.

A balança comercial deu um contributo ainda mais negativo no terceiro trimestre, pois as importações subiram mais rapidamente do que as vendas de bens e serviços ao estrangeiro.

Os analistas consideram que os tempos em que as exportações davam impulso líquido ao PIB fazem parte do passado.

Segundo o INE, sem o contributo negativo da procura externa, o PIB teria dado um “salto” de 1,4% em cadeia ao invés dos 0,8% reportados.

Nesse sentido, os analistas notam que foi exclusivamente a procura interna, que associa tanto o consumo das famílias e do Estado como o investimento das empresas, a responsável pelo aumento do produto em Portugal de julho a setembro.