Os 560 lotes de terrenos do Kilamba já têm compradores

Centenas de lotes de terrenos do Kilamba foram sorteados por milhares de concorrentes

Centenas de lotes de terrenos do Kilamba foram sorteados por milhares de concorrentes

O sorteio para a venda de 560 lotes de terrenos do Kilamba por 54.986 candidatos, promovido pela Empresa Gestora de Terrenos Infraestruturados (EGTI), foi hoje realizado em Luanda e transmitido em directo na Televisão Pública de Angola (TPA).

OS potenciais candidatos à compra inscreveram-se de forma presencial e pela internet para a compra dos terrenos, tendo a inscrição sido validada com a recepção de um código de confirmação da candidatura.

Tal como ocorreu com da venda de casas do Zango 5, foi utilizada uma plataforma informática cujo software escolheu aleatoriamente o código do candidato sorteado em função da especificidade da tipologia de terreno solicitada.

Os 54.986 candidatos habilitados concorreram a uma das seis tipologias existentes: 41.265 para Habitação Unifamiliar, 6.628 para Habitação Multifamiliar, 925 para Cultura/Lazer e Serviços, 5.251 para Comércio, 566 para Ensino e 351 para Saúde.

Os 560 lotes, distribuídos pelas seis tipologias, foram sorteados de forma individualizada, sendo os candidatos seleccionados e distribuídos em função da tipologia do lote para que concorreram.

Estavam reservados 468 lotes para Habitação Unifamiliar (vivendas), 61 para Habitação Multifamiliar (edifícios de até 5 pisos), 7 para Ensino, 5 para Saúde, 8 para Comércio e 11 para Cultura/Lazer/Serviços, refere o regulamento.

Em cada um dos sorteios, o software gerou uma lista de vencedores com uma precedência, que será utilizada na eventualidade da desistência de candidatos.

A lista de apurados contendo apenas o código de candidatura será publicada no site da EGTI e no “Jornal de Angola”.

Há quem considere que a entrega da construção aos compradores apurados no sorteio, estabelecendo a EGTI apenas os modelos arquitectónicos, irá desfigurar o ordenamento urbanístico da cidade do Kilamba e agravar o caos urbanístico na capital do país, já que anteriores projectos do género falharam completamente.

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