Algumas inscrições para a compra de terrenos vieram de Portugal, Estados Unidos, Argélia e Moçambique

Compra de terrenos nas redondezas do Kilamba foi aberta a pessoas angolanas e estrangeiras

Compra de terrenos nas redondezas do Kilamba foi aberta a pessoas angolanas e estrangeiras


Mais de 56 mil indivíduos, entre nacionais e estrangeiros, inscreveram-se para a compra de terrenos nas áreas da Centralidade do Kilamba e entre os pedidos estão dezenas vindos de Portugal Estados Unidos, Argélia e Moçambique, informou a Empresa Gestora de Terrenos Infraestruturados (EGTI).

As inscrições decorreram até 10 de Janeiro e, de acordo com o balanço feito a 17 de Janeiro pelo presidente do conselho de administração da Empresa Gestora de Terrenos Infraestruturados (EGTI), Pedro Cristóvão, o processo de candidaturas, iniciado a 10 de Dezembro, registou mais de 47 mil inscrições online e oito mil presenciais.

Os mais de 56 mil inscritos concorrem à compra de 560 lotes de terrenos destinados à construção de habitações unifamiliares (vivendas) e multifamiliares (prédios) e de espaços para educação, saúde, lazer, cultura e comércio.

Segundo Pedro Cristóvão, os terrenos começarão a ser entregues no quarto trimestre deste ano.

Do total de candidatos, 75% inscreveram-se para habitações, 12% para edifícios e 13% para educação, saúde e locais de lazer.

Segundo o PCA da EGTI, 92 pedidos vieram de Portugal, 40 dos Estados Unidos e os restantes, sem avançar números, da Argélia e Moçambique.

Nesta altura, a EGTI recebe as reclamações dos inscritos online que não receberam o número de cadastro. Quem não tiver este número ou já tiver adquirido uma habitação do Estado será excluído na fase de negociação.

Segundo Pedro Cristóvão, a venda incide somente sobre a área bruta de construção, tipologia do projecto arquitectónico e número de pisos, e não sobre todo o terreno.

Exemplificando com um terreno de 15/25 metros (375 m², lote mais pequeno), o gestor disse que neste caso o metro quadrado seria de 97.06 e o total do espaço construído custaria mais ou menos 12.639 dólares norte-americanos (6.293.000,00 kwanzas, ao câmbio do BNA).

No Sector 1, o metro quadrado das estruturas de uso misto tem um custo de 150 USD e o multifamiliar de 141 USD. No Sector 2, o metro quadrado da habitação custa entre 96 e 150 USD. No Sector 3, o metro quadrado das estruturas multifamiliares custa 128 USD e as áreas para escolas, hospitais e espaços de lazer vão de 1.500 a 11.000 m².

O pagamento pode ser efectuado em kwanzas, com referência ao dólar USD, com 20% de entrada no acto de assinatura do contrato promessa de compra e venda e o restante pago em parcelas de até 60 meses (5 anos).

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