Tribunal ordena penhora de “prédio rústico” do Condomínio Ginga Isabel

Penhora do Tribunal de Luanda sobre prédio do Condomínio Ginga Isabel

Penhora do Tribunal de Luanda sobre prédio do Condomínio Ginga Isabel

O Tribunal Provincial de Luanda ordenou a penhora de um “prédio rústico” do Condomínio Ginga Isabel, situado no Bairro Sapú, município de Viana, noticiou o Jornal de Angola.

Segundo o jornal, a penhora surge na sequência de uma queixa do Banco Millennium Atlântico por incumprimento da Genea – Administração, Incorporações e Participações, Limitada – Sucursal Angola do pagamento do equivalente em kwanzas a mais de 31,1 milhões de dólares.

O edital, datado de 3 de Dezembro de 2019 e citado pelo jornal, refere que a acção corre os seus trâmites na Sala do Cível e Administrativo, 1ª Secção, do Tribunal Provincial de Luanda, com o Processo nº 2132/18.

O Condomínio Ginga Isabel é um de vários projectos habitacionais construídos em Angola pelo grupo Genea.

A Genea é uma empresa brasileira do sector imobiliário e construção civil que se encontra em Angola desde 2006 e investiu aqui na construção de empreendimentos residenciais de médio-alto padrão.

Entre as construções realizadas pela Genea em Angola destacam-se a Residencial GingaAmerica PlazaGinga CristinaGinga Renata, o primeiro Shopping da região de Viana, o Ginga Shopping e a Torre de Escritórios Vitoria Office.

A Genea foi fundada no Brasil na década de 1970, com o nome Consibra, por um grupo de investidores chineses e indonésios no interior de São Paulo. O nome foi mudado para Genea em 1992.

Em 2005, a direcção da Genea participou numa missão brasileira a Angola durante a qual o país foi apresentado a empresários brasileiros de diversos sectores.

A intenção era atrair investidores e mostrar oportunidades de negócios em Angola.

Na época, a empresa aproveitou o momento e adquiriu vários terrenos em Angola, ficando conhecida por Genea Angola.

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