Quantas habitações o Estado angolano distribuiu desde 2017?

Um total de 8.990 habitações de 10.900 planificadas foram entregues a moradores entre 2017 e 2019 pelo Ministério do Ordenamento do Território e Habitação, indicou fonte oficial.

A informação foi avançada pela ministra do Ordenamento do Território e Habitação, Ana Paula de Carvalho, na sexta-feira 7 de Outubro, durante um acto comemorativo do Dia Mundial do Habitat.

Ana Paula de Carvalho sublinhou que algumas casas não foram entregues por problemas no fornecimento de água e a maior parte por falta das estações de tratamento de águas residuais.

Em termos de distribuição por províncias, a ministra precisou que em Benguela, na Centralidade da Baía Farta, foram entregues 360 das 1.000 casas planificadas, faltando entregar 640, enquanto na Centralidade do Lobito foram entregues 656 das 3.000 projectadas, faltando distribuir 2.344.

Na província do Namibe, na Centralidade 5 de Abril, foram entregues 584 das 2.000 casas projectadas, e na Centralidade da Praia Amélia, distribuídas 570 unidades.

Na província do Bié, na Centralidade do Andulo, apenas foram entregues 172 das 1.000 habitações previstas.

Na província de Luanda, na Urbanização Zango 0, foram entregues 784 das 2.464 casas programadas, porque, segundo a ministra, ainda há que concluir o sistema de tratamento de águas residuais e pluviais.

Na Urbanização Zango 5 (projecto 8.000 casas), em fase de conclusão, foram entregues 4.000 das 7. 794 casas existentes, “por não estarem ainda concluídas as soluções definitivas”.

Na província do Uige, as 1.010 habitações da Centralidade de Quilomosso foram entregues na totalidade e na província da Huíla, foram entregues 854 unidades da Centralidade da Quilemba.

Na província do Cuanza-Sul, estão a ser finalizados as obras na Centralidade da Quibaúla e deverão ser entregues as suas 2.010 unidades, ainda este ano.

A Centralidade do Luhongo, na província de Benguela, também tem 2.000 casas que serão entregues na totalidade.

Finalmente, segundo a ministra, as habitações das centralidades do Capari, na província do Bengo, e do Quilómetro 44, em Luanda, ainda não foram entregues na totalidade por falta dos equipamentos e infra-estruturas de suporte, nomeadamente as estações de tratamento de água.

De acordo com Ana Paula de Carvalho, a maior parte dos beneficiados com habitação foram funcionários públicos e o Plano de Desenvolvimento do país tem como meta a construção, até 2022, de 10 novos centros urbanos, cinco já em execução nas províncias da Huíla, Malanje, Cuanza-Norte, Lunda-Sul e Cuando-Cubango.

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