Imogestin reage a texto nas redes sociais e esclarece vendas na província de Benguela

Centralidade do Lobito (Foto de Jesus Silva / JAIMAGENS)

Centralidade do Lobito

A Administração da empresa Imogestin SA reagiu hoje (7/5), através de uma nota de esclarecimento, a um texto que circula nas redes sociais, assinado por Sabalo Salazar, intitulado “Corrupção no sorteio da Imogestin no Pavilhão da Centralidade do Lobito”.

“Embora o referido texto seja confuso, sendo preenchido por ideias desencontradas que lhe retiram qualquer credibilidade, mas uma vez que o autor associa o nome da empresa à corrupção, a Imogestin vem esclarecer o seguinte:

1. A Imogestin nos projectos que gere as vendas na província de Benguela, nomeadamente Lobito e Baía Farta, nos termos do Decreto Presidencial nº 78/19 de 19 de Março, não efectuou qualquer venda pública, muito menos sorteio de casas.

2. As vendas nas referidas centralidades só estão a decorrer para funcionários públicos, em que os beneficiários são escolhidos pelos próprios organismos em que trabalham, sendo as respectivas listas aprovadas pelas autoridades locais.

3. À Imogestin compete somente verificar se é respeitada a quota de 30% para candidatos com menos de 40 anos de idade, em protecção da quota da juventude, e o cumprimento dos demais critérios aprovados pelo Executivo, designadamente:

a) Ter nacionalidade angolana;
b) Ser maior de 18 anos;
c) Não ter antes adquirido ou arrendado casa ao Estado;
d) Ser comprovada a relação de trabalho entre o candidato e a instituição que remete a candidatura;
e) Ter rendimento suficiente para pagamento da casa (salário ou pensão), podendo incluir o salário do cônjuge, caso seja casado ou viva em união de facto. 

4. Os candidatos que não preenchem os requisitos supra referidos são excluídos e substituídos por outros candidatos dos mesmos organismos que os preencham.

5. A Imogestin apela a todos os cidadãos que tenham provas ou indícios de actos ilícitos relacionados com a venda de habitação nos projectos sob sua gestão que se dirijam aos seus escritórios para denunciar os prevaricadores, sem prejuízo de poderem apresentar queixa à PGR e/ou ao SIC.”

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