Universidade Lusíada quer ajudar a preservar centros históricos

Monumento à Liberdade, na cidade do Lubango (Foto Aram Martins / JAIMAGENS)

Monumento à Liberdade, na cidade do Lubango (Foto Aram Martins / JAIMAGENS)

O Centro de Estudo e Investigação Científica de Arquitectura (CEICA) da Universidade Lusíada de Angola quer fazer uma parceria com o Governo para a preservação dos centros históricos nacionais, anuncia o Jornal de Angola.

Segundo o principal diário angolano, a pretensão da Universidade Lusíada foi tornada pública durante o Fórum sobre Arquitectura realizado no Lubango pela Administração Municipal.

No Fórum, foram apresentados os pontos históricos do Lubango, cidade de 3.140 quilómetros quadrados e uma população de 776.249 habitantes, fundada em 1884 na confluência dos rios Mucufi e Mapunda, cujo nome provém de “Luvango”, nome pelo qual era conhecido o soba da área e que se tornou no principal centro urbano da região.

De acordo com a Directora do Centro de Estudo e Investigação Científica de Arquitectura (CEICA), Suzana Lima, o departamento já realiza desde 2005 trabalhos de prospecção na Quiçama, Massangano e Dondo (Cuanza Norte), Mbanza Kongo (Zaire), Sumbe (Cuanza-Sul), Benguela e Catumbela (Benguela) e Lubango (Huíla).

O último trabalho de prospecção foi realizado no Lubango. Foi apresentado o resultado de uma pesquisa de finalistas do Curso de Arquitectura com o tema “Centro Histórico do Lubango”, um levantamento da realidade do município que contou com o apoio do Governo da Província da Huíla.

Criado no ano lectivo 2004/2005, o Centro de Estudo e Investigação Científica de Arquitectura (CEICA) está voltado para a reflexão e difusão das artes, arquitectura, urbanismo e designer. O seu objectivo é a valorização e preservação do património arquitectónico e urbanístico de Angola. O CEICA formou já mais de 100 arquitectos e a sua abordagem investigativa centra-se na africanidade e nos problemas da arquitectura e urbanização em África, diz o jornal.

“No domínio dos estudos e investigação aplicada ao ensino desenvolvemos trabalhos permanentes nos campos científicos do ordenamento do território, urbanismo e arquitectura, nomeadamente, arquitectura de terra, planeamento rural, habitação social, cidades, centros históricos, património cultural imóvel e arquitectura moderna”, disse a directora do CEICA, Susana Lima, citada pelo jornal.

 

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