O novo presidente da Comissão Executiva do Fundo de Fomento Habitacional (FFH), Hermenegildo Gaspar, declarou sexta-feira (11) em Luanda, durante a sua tomada de posse, que 50 por cento dos inquilinos de apartamentos das centralidades do Kilamba e Sequele têm as rendas resolúveis em atraso, apesar dos descontos feitos pelo Estado, revela hoje o “Jornal de Angola”.
Para obrigar os incumpridores a respeitarem os contratos, refere o diário, Hermenegildo Gaspar anunciou que vai estabelecer com os bancos um mecanismo de retenção de rendimentos dos faltosos.
O jornal não diz, no entanto, qual o montante total em dívida para com o FFH. Na manchete, o diário revela que “nove mil inquilinos devem rendas ao Fundo Habitacional”, mas no interior do texto diz que apenas metade deste número estão em dívida.
Por outro lado, o novo presidente do FFH anunciou que o grupo Horizonte Kora Angola, contratado para a construção de habitações do Estado, está a entregar habitações nas províncias do Huambo e Bié, num processo que será acelerado este ano.
A Comissão Executiva do FFH que acaba de tomar posse é integrada por Hermenegildo Gaspar, que a preside, e dois vogais, Adilson Silva e Rafael Lopes.
O Fundo de Fomento Habitacional (FFH) é o organismo que tem por finalidade financiar a habitação social.
O Fundo dispõe de uma Comissão Executiva, que faz a gestão corrente, e de um Conselho Estratégico, constituído pelo Ministro das Finanças, Archer Mangueira, pela Ministra do Ordenamento do Território e Habitação, Ana Paula de Carvalho, e pelo Governador do Banco Nacional de Angola (BNA), José de Lima Massano.
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