Junta de Freguesia de Benfica atribui 106 habitações para arrendamento acessível

Obras de construção de mais 18 fogos arrancaram em 26 de Junho

A Junta de Freguesia de Benfica anunciou que vai atribuir, até ao início do próximo ano, mais 106 habitações para arrendamento acessível, dando resposta à atual situação de carência habitacional na cidade de Lisboa.

A atribuição das habitações insere-se numa estratégia local que, em 2024, entregou já 27 casas, e irá atingir as 50 ainda este ano.

Os próximos fogos a serem atribuídos localizam-se na Rua Claúdio Nunes e na Travessa Agostinho de Macedo, com tipologias T0 a T2. anunciou a autarquia.

De acordo com o comunicado, trata-se do maior investimento de sempre, em habitação, feito por uma Junta de Freguesia, que ascende a 69 milhões de euros.

No total, foram candidatadas 272 habitações, decorrentes de 17 candidaturas submetidas à aprovação do IHRU (Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana), para criar habitação em locais dispersos pela freguesia, ao abrigo do programa 1º Direito.

Além dos fogos em fase de reabilitação, nas traseiras da Avenida Gomes Pereira arrancou no mesmo dia a construção de um edifício com 18 apartamentos, com tipologias que começam no T0 até ao T2.

Já neste mês de julho começará a construção de um edifício com 50 fogos, no Calhariz de Benfica, com uma área de construção de 3900 m2, cinco pisos, com apartamentos de tipologias T1 a T3, estando prevista a sua conclusão no verão do próximo ano.

O presidente da Junta de Freguesia de Benfica, Ricardo Marques, considerou que isto “mais um passo fundamental para a estratégia local que desenhámos para a habitação na nossa freguesia, permitindo que mais famílias possam fixar-se em Benfica com condições dignas e a preços suportáveis”.

No âmbito das iniciativas na área da habitação, em setembro do ano passado foi inaugurada a primeira residência universitária, construída e gerida por uma Junta de Freguesia, situada no Calhariz de Benfica e concluída em apenas um ano, graças a um investimento superior a quatro milhões de euros, totalmente suportado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

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