A RE/MAX fechou os primeiros quatro meses do ano com um volume de negócios de cerca de 1,99 mil milhões de euros, relativos a 21.422 transações, sendo 4.942 (23,1%) de arrendamento e 16.480 (76,9%) de compra e venda de imóveis, indica a imobiliária em comunicado.
A empresa culminou este período com um incremento no volume de negócios de 9,5% e no número total de transações de 5,5%, comparado a igual período homólogo. Num setor que continua a dar provas dinamismo de resiliência, diz a RE/MAX, o crescimento destacou-se no mês de Abril como o mais dinâmico, com um aumento de 20% no número de transações e 21% em volume de preços.
Nesse período, assistiu-se a um reforço da participação dos clientes nacionais, com a RE/MAX a transacionar mais 9% do total de imóveis face ao ano anterior.
Entre os investidores estrangeiros, os brasileiros reforçaram a sua posição de liderança entre aqueles que mais negoceiam em imobiliário. Entre janeiro e abril, as transações com brasileiros aumentaram 7,9%, face a igual período de 2023.
Os clientes norte-americanos estão muito próximos de ser a segunda nacionalidade estrangeira, tendo nos primeiros quatro meses do ano, o número de transações imobiliárias norte-americanas cresceu 3%, diz a RE/MAX.
“É certo que no início do ano o mercado esteve algo reticente, sendo que em determinados aspetos ainda se mantém, contudo já não se assiste às grandes subidas de preços da habitação verificadas nos últimos anos e que a tendência é a estabilização, com subidas e descidas muito ténues. É desta forma previsível que nos próximos meses haja um certo alívio dos custos do crédito à habitação, libertando assim alguma da procura até então hesitante”, disse Manuel Alvarez, presidente da RE/MAX Portugal, segundo o comunicado.
De acordo com Alvarez, “a julgar pelas tendências que vão sendo mais claras, esperamos que o ano de 2024 seja sinónimo de um reforço da posição de liderança no mercado por parte da nossa rede, com um crescimento na ordem dos dois dígitos, quer em faturação, quer em transações”.