Luanda é a 115.ª cidade mais cara do mundo em termos de custo de vida, descendo 89 posições em relação ao ano passado (26.ª). No “ranking” agora divulgado pela Mercer, Hong Kong mantém a posição de cidade mais cara do mundo, em oposição a Tunes (Tunísia), a cidade menos cara.
A cidade de Hong Kong figura no top do “ranking” das cidades mais caras para expatriados, seguida de Ashgabat, no Turquemenistão, que ocupa a segunda posição. Tóquio e Zurique mantêm-se nos 3.º e 4.º lugares, respectivamente, ao passo que Singapura, que ocupa o 5.º lugar, desceu dois lugares, comparativamente ao ano de 2019.
Outras cidades que se encontram no top 10 são Nova Iorque (5), Xangai (7), Berna (8), Genebra (9), e Pequim (10).
As cidades menos caras para expatriados são Tunes (209), Windhoek, Namíbia (208) e Tashkent (Usbequistão) e Bishkek (Quirguistão), que empatam no 206.º lugar.
Os dados do estudo foram recolhidos em Março pela consultora Mercer, que concluiu que as flutuações de preço em muitas regiões não se revelaram significantes devido à pandemia de covid-19.
O estudo inclui mais de 500 cidades em todo o mundo, sendo que o “ranking” deste ano integra 209 cidades distribuídas pelos cinco continentes e analisa e compara os custos de mais de 200 itens em cada local, entre eles alojamento, transportes, comida, roupa, bens domésticos e entretenimento.
O estudo da Mercer conclui que “um conjunto de factores, incluindo flutuações cambiais, custo da inflação no que se refere a bens e serviços e a volatilidade dos preços de alojamento, contribuem para o custo geral dos ‘pacotes de expatriados’ para colaboradores em tarefas internacionais”.