O Hotel Diamante, em Luanda, e a Enditrade, unidade logística do sector mineiro, vão ser privatizados este ano, anunciou o presidente do conselho de administração da Empresa Nacional de Diamantes de Angola (Endiama), José Manuel Ganga Júnior, ao apresentar o balanço das contas da empresa de 2019.
A Endiama detém 70% das acções do Hotel Diamante e 50% da empresa Enditrade e José Ganga disse que a diamantífera angolana não vai garantir a manutenção dos postos de trabalho nos dois empreendimentos.
Em Maio de 2019, a ministra da Hotelaria e Turismo, Ângela Bragança, anunciou que o governo angolano iria privatizar nesse ano cinco hotéis das províncias de Cabinda, Benguela, Huíla, Luanda e Namibe, o que não veio a acontecer.
O principal gestor da empresa pública de diamantes garantiu que a prestadora de serviços de segurança ALFA 5 será mantida no grupo, mas com uma redução da participação pública no capital social de 70% para 30%.
A Clínica Sagrada Esperança, situada na Ilha de Luanda, também não será privatizada, ficando a Endiama com 100% do capital da unidade que assegurando a assistência médica e medicamentosa aos trabalhadores da empresa, disse José gangaanga.
A Endiama participa em 12 explorações diamantíferas localizadas nas províncias da Lunda-Norte, Lunda-Sul e Cuando-Cubango, com acções que vão de 20 a 51%.