Um projecto assinado pelo arquitecto Manuel Francisco e o engenheiro Elísio da Cruz arrebatou quinta-feira (27) o Prémio Kubikz 2018 na categoria de melhor projecto de Habitação Social Urbana, anunciou a empresa patrocinadora do concurso, Imogestin.
Na categoria de melhor projecto de Habitação Social Rural, o júri dos Kubikuz 2018 distinguiu o projecto apresentado pelo arquitecto João da Cunha e o engenheiro Elói Figueiredo.
Os vencedores foram anunciados na cerimónia de entrega dos prémios realizada quinta-feira (27), ao princípio da noite, no Museu Nacional de História Militar, em Luanda.
A abertura da cerimónia de atribuição dos prémios esteve a cargo da Ministra do Ordenamento do Território e Habitação, Ana Paula de Carvalho.
O júri atribuiu menções honrosas, na categoria de Habitação Social Urbana, à proposta apresentada pelo Instituto Superior Politécnico Alvorecer da Juventude, assinada pelo arquitecto Basílio de Murta e o engenheiro António Gomes, e na categoria de Habitação Social Rural ao projecto assinado pelo arquitecto Carlos Costa e o engenheiro Manuel Borges.
Os Prémios Kubikuz 2018, patrocinados pela Imogestin, distinguem projectos habitacionais baseados na inovação, funcionalidade, predominância de recursos locais, integração no ambiente, sustentabilidade energética e hídrica e menor custo final das casas.
Os vencedores das duas categorias receberam um prémio pecuniário de 2.500.000,00 de kwanzas cada, troféus e certificados de distinção.
Um total de 13 projectos concorreram aos Prémios Kubikuz 2018, 7 na categoria de Habitação Social Urbana e 6 na categoria de Habitação Social Rural.
Segundo o comunicado da Imogestin publicado no seu site, foram desclassificadas três candidaturas na categoria de Habitação Social Urbana e duas de Habitação Social Rural, por conterem a identificação dos autores nas peças gráficas ou na versão digitalizada entregue, o que não é permitido pelo regulamento do concurso.
A iniciativa enquadra-se no âmbito da responsabilidade social da imobiliária Imogestin, que pretende com isso contribuir para o surgimento de projectos de habitação social que sejam acessíveis à maioria da população angolana.