CGD prevê que em 2025 o preço da habitação continue a aumentar

Aumento dos preços na habitação deve-se a “oferta insuficiente”

Presidente da Comissão Executiva da Caixa Geral de Depósitos, Paulo Moita de Macedo (Foto CGD)

Presidente da Comissão Executiva da Caixa Geral de Depósitos, Paulo Moita de Macedo (Foto CGD)

A CGD prevê que em 2025 o preço da habitação continue a aumentar, porque a procura de casas vai continuar a ser muito superior à oferta, afirmou a 24 de outubro o presidente executivo do banco, Paulo Macedo, citado pela Lusa.

“Nós vemos um continuar do aumento dos preços [em 2025], porque não vemos que vá haver oferta” suficiente para a procura, disse Paulo Macedo na sessão de abertura da conferência “Encontro Fora da Caixa” que se realizou em Faro, com o tema “A importância da gestão dos recursos naturais para o futuro do país”.

O CEO da CGD referiu que o aumento dos preços na habitação, que a CGD espera para o próximo ano, deve-se a uma “oferta insuficiente”, ao “aumento da procura”, sem que haja uma “reposição da capacidade produtiva de empresas com oferta de casas a preços acessíveis”.

Esta posição foi assumida numa parte da sua intervenção em que Paulo Macedo traçou o contexto macroeconómico que o banco que dirige espera em 2025, com a economia crescer, nomeadamente por via da subida do consumo, a influência do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) com uma “execução significativa”, uma baixa inflação e uma redução das taxas de juro.

“Vemos a economia a crescer, mas não tanto como gostaríamos, a uma taxa de 3%, uma meta dos economistas”, disse o banqueiro que avisou que estas perspetivas de curto prazo têm “algum risco”.

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