A Zona Económica Especial Luanda–Bengo (ZEELB), que hoje foi visitada pelo Presidente angolano, João Lourenço, na perspectiva de um impulso à produção nacional, é constituída por 21 reservas fundiárias, sete das quais são industriais, seis agrícolas e oito mineiras.
Esta Zona Económica Especial cobre uma área total de 416 mil hectares.
A gestora do projecto é a concessionária nacional de combustíveis de Angola, Sonangol.
As 21 reservas fundiárias estão distribuídas pelos municípios de Viana, Cacuaco e Icolo (Província de Luanda) e pelos municípios do Ambriz, Dande e Nambuangongo (Província do Bengo).
Após a criação da Zona Económica Especial Luanda–Bengo, em 2009, com o objectivo de fomentar o emprego e dar competitividade à indústria nacional, o Estado investiu, essencialmente, na infra-estruturação do Pólo Industrial de Viana, que se estende por 8.434 hectares.
Segundo o PCA da ZEELB, António de Lemos, foram infra-estruturados ao todo no Pólo Industrial de Viana cerca de 421 hectares de terrenos e estão em infra-estruturação 243 hectares.
Nas restantes reservas não há obras de infra-estruturas nem planos directores.
Segundo a Angop, entre 2011 e 2014, a Sonangol investiu 472,953 milhões de dólares na infra-estruturação e 385,779 milhões de dólares nas despesas de funcionamento, a que se juntaram 8,165 milhões de dólares.
Em funcionamento na Zona Económica Especial Luanda-Bengo estão 22 unidades industriais, que absorvem 1.366 trabalhadores.
João Lourenço inteirou-se do estado de funcionamento do Pólo Industrial de Viana, visitando as empresas Vedatela, Mangotel, Ninhoflex, Mecametal, Medvida, Angola Cabos, Galvanang, Coticash, Inducarpim, MTBT, Indupackage e CSG, que se dedicam, respectivamente, à produção de torres metálicas, colchões, peças metálicas, material de apoio hospitalar, cabos eléctricos e à montagem de automóveis.